Sei lá se foi por acaso...
Do nada uma pessoa do meu Facebook, que não conheço pessoalmente, me manda uma pergunta e me desperta lembranças que de tão bem guardadinhas no coração, talvez passassem batido nesse meu momento tão turbulento.
Talvez, isso tenha acontecido só pra me fazer retomar a ideia de escrever pros meus 50 anos histórias sobre pessoas que marcaram minha vida e seguem comigo no meu jeito de ser.
Eu tinha abandonado a ideia, porque me deu preguiça, porque estou vivendo dias turbulentos, porque estou bem puta, porque não sei.
Minha ideia era fazer 50 anos em grande estilo, magra, gostosa, com um ensaio de fotos tipo "50tona" sim, mas com tudo em cima, e ainda escrever um livro sobre as pessoas que tenho em mim. SQN!!!
Claro que não vou reclamar. Mas as coisas acabaram não saindo como eu esperava... :(
Estou sem um trabalho remunerado desde o início do ano. E isso nunca me aconteceu na vida.
O bom, é que tenho tempo pra levar minha mãe em tudo quanto é médico.
O ruim, é que fazendo isso, me empenho menos em buscar um novo trabalho. Sem contar que odeio ir a médicos!!!
O bom, é que estou reaprendendo a gastar, ou melhor, a não gastar.
O ruim, é que essa coisa de estar sem um trabalho remunerado, pra quem adora trabalhar em qualquer coisa que não seja serviço doméstico, mexe com a auto estima da criatura. Então, imagina como está a criatura prestes a fazer 50, prestes a entrar na menopausa e sem nenhum puto pra comprar coisa alguma... Um leque charmoso pros calores, por exemplo...
kkkkkkk mentira! Eu já tenho lindos leques desde os 20, acho.
Aff!!!
Não tá nada fácil. Mas tá interessante...
Três trabalhos voluntários. Três assuntos diferentes, que se complementam e me trazem novas e boas lições. Sem contar as novas pessoas que estou conhecendo.
Também tenho um projeto bem legal, pro qual estou atraindo gente bem legal.
Esse projeto a cada dia me parece diferente, podendo seguir por caminhos que ainda nem faço ideia. Mas, por enquanto, dinheiro que é "bão"?!?!
Na jornada pros 50 muita coisa ainda vai acontecer e eu nem faço ideia do que pode ser.
Mas como não dá mais pra voltar pra barriga da mãe. Seja o que Deus quiser, porque eu confio que o melhor ainda está por vir.
Ah, a história da lembrança do coração?
Está vivinha aqui, mas vou escrever outro dia. Quem sabe amanhã.
